Em um mundo recheado de informações 24 horas por dia, sete dias por semana pessoas estão sofrendo com a ansiedade e depressão por conta do uso abusivo de redes sociais. Equilíbrio é algo que a sociedade moderna busca constantemente, mas que aparentemente está distante para as pessoas que passam o dia todo rolando o feed do Instagram, Facebook e outros.
Por conta de fatores como estes, nós do Grupo Braços Abertos iremos demonstrar que é possível sim dar um tempo de tudo isso e focar no que realmente importa, na sua vida. É preciso fazer uma permuta e avaliar que o tempo disponível no dia pode ser utilizado de outra maneira.
Equilíbrio é a chave do sucesso
“O equilíbrio é a chave do sucesso”, já diziam os gregos frente ao consumo de algumas substâncias como o álcool por exemplo. Você pode comer em demasia e estragar sua saúde, beber até se tornar um alcoólatra ou usar uma substância que possa levar ao processo de dependência. Tudo que temos disponível à nossa mão pode nos levar ao sucesso e ao mesmo tempo ao buraco.
Usar as redes sociais nos dias de hoje é fundamental para poder vender sua imagem online além de fácil socialização com as pessoas. Com necessidades diferentes, indivíduos podem se comunicar de modo facilitado, além de trocar experiências em diferentes partes do globo. Mas e quando o uso dessas plataformas traz ansiedade e depressão de uma maneira onde alguns adoecem?
Se estar online várias horas por dia pode ser considerado um fator que aumenta a probabilidade do surgimento de sentimentos negativos como inveja, raiva, ansiedade e depressão, você pode estar usando o recurso errado para se distrair.
Quando o uso das redes sociais deixa de ser prazeroso e passa a ser doloroso?
Pacientes com depressão e ansiedade enchem consultórios de terapeutas relatando o agravamento da dependência de redes sociais. A matéria do G1 aponta que casos de depressão agravados pela influência em redes são comuns e estão levando cada vez mais pessoas à recursos terapêuticos medicamentosos por conta do uso desenfreado de Instagram, Twitter, Facebook, Youtube e outros. Pesquisas na área demonstram que essa associação é maior em meio ao público jovem, os adolescentes.
Docente em psicologia da FacUnicamps e participante do Webinar, Júlio César Alves conta que houve um aumento considerável de casos de depressão e ansiedade em meio ao consumo excessivo das redes online por parte do público jovem. O vício em nas plataformas também têm influência negativa nas vida da pessoa ao ponto dos sintomas de ansiedade serem extremos.
As pessoas postam normalmente o que é bom, mesmo tendo dias ruins. A realidade é uma em meio às redes e na vida real é outra. Existe até um termo por senso comum chamado “instalie” que traduzindo para o português seria “Insta Mentiroso” . O real fato é que quando estamos rolando o ‘feed’ estamos vendo pessoas viajando, gatos brincando, passeios, lugares, tecnologia e outros.
Algumas podem passar horas nas redes simplesmente pelo prazer de não ter outra atividade e relaxar. Outras podem adoecer se comparando e ao mesmo tempo tendo sentimentos negativos que levam a ansiedade, mal estar, sensação de fracasso, de incapacidade e consequentemente depressão.
Além do mais tem a questão do “ficar por dentro de tudo que está acontecendo” um fator comum que instiga a ansiedade. Quanto mais informação maior são os níveis de ansiedade que uma pessoa pode sentir, e no século atual, ela dobra a cada ano. Temos que ter a ciência que nunca ficaremos atualizados em sua totalidade, mesmo que fiquemos 24 horas nas redes.
Depressão e ansiedade em meio às redes sociais
A Universidade da Pensilvânia nos EUA fez um estudo com 143 estudantes de 18 a 22 anos e teve como resultado que a depressão, ansiedade e solidão estão atreladas ao consumo abusivo de conteúdo dessas plataformas. Facebook, Snapchat e Instagram e o tempo de uso das redes nos iPhones dos participantes avaliou o humor e o bem-estar de cada um, além da análise das publicações.
Foram divididos em dois grupos: os que podiam usar o celular sem restrição nenhuma e os que tinham apenas dez minutos por dia em cada rede social. A aplicação do método realizada pelos pesquisadores acompanharam as estatísticas de uso e registraram nível de medo, perda, ansiedade, depressão e solidão por parte dos pesquisados.
O resultado é claro e conciso, quanto menos tempo uma pessoa passa nas redes sociais, menos danos relacionados à autoestima, depressão e solidão. Ao fim da pesquisa, foi salientado que as redes são importantes, mas que não precisamos ficar o tempo todo nelas, por isso deve-se ter equilíbrio.
Como combater o vício e estresse nas redes?
Para evitar problemas como a ansiedade e depressão por conta do uso das redes sociais, é possível combater o vício através do equilíbrio. O portal Psicologia Dockhorn criou um conjunto de técnicas para amenizar as crises de ficar sem olhar o telefone e que ao mesmo tempo podem mudar a sua vida.
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Mude seus hábitos;
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Escolha momentos do dia para se conectar;
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Faça atividade física sem celular;
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Organize programas com a família e os amigos para se divertir;
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Foque em outra coisa: leia um livro, tenha lazer;
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Desligue as notificações;
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Faça terapia.
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