A reabilitação de drogas parece ser algo fora da realidade, mas por mais que seja difícil, ela é possível.
Muitos, por verem algum familiar ou alguém próximo, terem suas vidas devastadas pelas drogas, pensam que é um caminho sem volta. Mas acreditamos que enquanto houver vida, há esperança.
As drogas causam diversos problemas na vida dos seres humanos, não só àqueles que as consomem, mas às pessoas que fazem parte de seu cotidiano, como família, amigos, colegas de escola ou trabalho.
Quando falamos em reabilitação de drogas, não estamos falando apenas de fazer com que o dependente químico abandone o consumo das substâncias. Isso é apenas um dos fatores que fazem parte da reabilitação.
Não adianta deixar um paciente internado em uma clínica de reabilitação para dependentes químicos sem nenhum contato com a substância a qual lhe causou a dependência, sem orientá-lo com técnicas terapêuticas para que possa ter uma vida mais saudável, longe das drogas.
Seria o mesmo que impedir uma pessoa que ficou resfriada de sair de casa em dias de chuva. O certo é incentivar esta pessoa a sair, mas que evite se molhar usando um guarda-chuva, uma capa de chuva, um calçado fechado, mais difícil de entrar água, etc.[/vc_column_text][vc_column_text]
A reabilitação de drogas consiste em ensinar o dependente químico a viver sem a substância e não simplesmente evitar que ele a use, o afastando fisicamente. Claro que isso é importante também. Inclusive um dos pontos da reabilitação de drogas é o dependente químico deixar de frequentar lugares onde o acesso aos entorpecentes seja mais fácil.
Mas antes disso, o paciente precisa reeducar sua mente. Precisa aprender a trocar sua vontade de consumir drogas por outras práticas que possam lhe dar prazer.
Um exemplo que é muito usado na maioria das clínicas de recuperação para dependentes químicos é a prática de esportes e atividades físicas. Ela causa a sensação de prazer e satisfação ao cérebro, que é o mesmo que um dependente químico procura ao consumir drogas ilícitas.
Além das atividades físicas, as atividades terapêuticas também são muito importantes para treinar o cérebro do paciente a não depender mais da droga que consumia. Elas acontecem de forma individual ou em grupo, como é o caso dos chamados grupos de apoio.
Os grupos de apoios mais famosos são o A.A. (Alcoólicos Anônimos) e N.A. (Narcóticos Anônimos). Nesses grupos os participantes dividem experiências para que possam ajudar um ao outro.