Terra de samba e pandeiro e com diversos problemas que atualmente assolam a sociedade brasileira como: a ansiedade, cocaína e crack. Um levantamento do G1 aponta que o Brasil tem o maior índice de pessoas com transtornos de ansiedade, principalmente após as medidas de isolamento social e distanciamento, assim esses índices se elevaram rapidamente.
Desemprego, insegurança, incerteza, medo, crise política e social, foram os fatores que levaram quase 10% a se tornarem mais ansiosos. Desde 2017 o Brasil já lidava com uma população ansiosa, somando um total de 19 milhões. Posteriormente, um estudo do Ministério da saúde com 17 mil pessoas em todo o país, relatou que 86,5% apresentavam ansiedade patológica em 2020.
Com tanta ansiedade, parte desse contingente precisou de uma válvula de escape, mas a grande maioria não utilizou de medidas saudáveis para suprir essa sensação desconfortável. A Agência Brasília publicou um artigo sobre a quantidade de pessoas que usaram do álcool como fonte de lazer na pandemia, o que levou milhões a se tornarem alcoólatras. A ansiedade é como pisar em um acelerador constantemente, assim o motorista que está viajando rapidamente, não consegue perceber o quanto está sendo irresponsável e não observa nada ao seu redor.
Outra matéria postada pelo Correio Braziliense, demonstrou que a situação que o país enfrenta atualmente é capaz de alterar em 80% dos casos, as mudanças de humor da população. Falta de sono, distração, e atitudes irresponsáveis por falta de um pensamento organizado, são responsáveis pela falta de saúde mental.
Com uma população ansiosa e sem perspectiva, muitos encontraram um alívio nos narcóticos e nos calmantes. A explosão no consumo de drogas na pandemia reportada pela Revista Veja é um exemplo disso. O drive thru de narcóticos aliado a uma demanda crescente fez com que milhares não percebessem o mal que estavam fazendo para suas vidas. Além disso, os antidepressivos também foram altamente solicitados, assim, o Brasil não só teve o seu destaque como epicentro da epidemia na américa latina em decorrência do surto de COVID, mas também no consumo de tarja preta em comparação com o mundo.
Em adendo, a ansiedade, cocaína e crack demonstram, infelizmente, que o consumo de narcóticos como forma de “resolver” os problemas é fundamentalmente pautado na conduta indevida e imediata por grande parte da população ansiosa. Deste modo, é preciso transformar essa realidade rapidamente, caso contrário, a conta do SUS se tornará insustentável.
Por mais que muitos se tornem cada vez mais agitados em decorrência de problemas, o que leva uma pessoa a ter ansiedade ao ponto de usar a coca ou o crack como solução? Como alguém começa a utilizar essas substâncias? Será que são apenas escolhas ou a oferta também está aliada à essa questão?
Um país continental, com milhares de quilômetros de fronteira com mais outros dez países, sendo que destes, 3 são os produtores de pasta base para o mundo. Assim, a terra de samba e pandeiro se torna rota do tráfico internacional de drogas estrategicamente posicionada. Já que o escoamento para o mercado africano, australiano, japonês e do oriente médio é feito por aqui.
Além do mais, parte dessa droga que teoricamente deverá ser escoada para esses países, tem o seu consumo no mercado interno brasileiro. Por mais que a demanda seja elevada no mercado brasileiro, ainda temos a cocaína em pó e o crack mais barato em comparação com outras nações. Se pararmos para pensar, o pino de cocaína em diversas cidades brasileiras está na faixa de 10 a 20 reais, ou seja, mais barato em comparação com um maço de cigarro.
Concomitantemente, com a organização do tráfico, praticamente quase todos os municípios brasileiros possuem seus pontos de venda de drogas, ou seja, encontrá-los não é difícil. Assim, facilmente novas pessoas começam a ingressar no consumo dessas substâncias e o que elas não sabem, é que as taxas de dependência para consumidores de crack e cocaína, são elevadas.
Por ser uma droga marginalizada, considerada “fim de carreira”, a quantidade de pessoas que fazem o uso do crack em comparação a outras drogas no Brasil, é baixa. Mas o percentual que se torna dependente crônico é alto. O que leva o indivíduo a perder tudo com o tempo para o consumo desenfreado da droga.
Com relação à cocaína, os índices são elevados. Os dados apontam que quase 10 milhões de pessoas fizeram uso de cocaína só no ano de 2020. Por conta disso, a ansiedade, cocaína e crack devem ter medidas elaboradas para que as taxas diminuam, caso contrário a epidemia de drogadição será avassaladora.
Droga barata, tráfico organizado, rota do tráfico internacional de drogas e alta demanda por conta de uma população deprimida ou ansiosa, caracterizam como resposta o porquê o no brasil o crack e a cocaína são um problema. Porém, a recuperação de pacientes dependentes químicos do crack é dolorosa para os usuários, já que ficar sem a substância é inconcebível na mente do dependente.
Uma droga que atua no sistema nervoso central de forma estimulante e que libera prazer exponencial, faz com que pessoas que começam a usar a substância fiquem “ligados” a ela. Aliar a ansiedade, a cocaína e o crack é certeza no processo de dependência química.
Por conta de motivos como esse que majoritariamente as autoridades de saúde pública investem em campanhas de conscientização sobre drogas. O Plano Nacional de Políticas sobre Drogas reúne as informações sobre o CONAD e PLANAD e qualquer pessoa física ou jurídica pode ter acesso ao sistema.
Se recuperar da ansiedade, cocaína e crack não é fácil, na verdade envolve 99% de transpiração e 1% de inspiração. Por conta desses motivos que o Grupo Braços Abertos em parceria com o Ache Aqui Clínicas de recuperação, trabalham enfaticamente para proporcionar o encaminhamento e direcionamento de pacientes adictos e alcoólicos para centros de tratamento. Fazemos a nossa parte para auxiliar familiares e pacientes dependentes, faça a sua parte e ajude realmente quem precisa entrando em contato pelo telefone 11 93744-7594.
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