Sabe quando você se sente péssimo, incapaz, triste, revolto, irado e depressivo porque todas as suas expectativas da sua recuperação foram jogadas no lixo? Como ajudar um dependente químico que recaiu vai muito além desses sentimentos terríveis.
Quando a pessoa recai, é comum se sentir dessa maneira. Mas, mais importante que experienciar esses sentimentos, é preciso analisar o que vem antes do processo.
Por isso, com essa matéria do GBA em parceria com o Ache Aqui Clínicas, você fica por dentro do que é uma recaída e como ajudar o usuário que recaiu.
O que é uma recaída?
Pode parecer simples de definir, mas para uma pessoa que usa droga e que é dependente a palavra recaída é algo que vai muito além. Recair para alguns está atrelado ao uso da substância de escolha pelo dependente, como álcool e drogas.
Contudo, a recaída vai além. Ela está atrelada à química cerebral, aos comportamentos, sensações e sentimentos. Se uma pessoa está em tratamento, o que faz com que ela recaia na substância?
É partindo de perguntas como essas que devemos nos orientar nessa matéria incrível do Grupo Braços Abertos, sobre as recaídas. Continue a leitura e surpreenda-se!
A lógica da recaída
Existe uma lógica por trás da recaída. Antes de como ajudar um dependente químico que recaiu, tente ser um pouco mais racional ao invés de emocional.
Por mais triste que seja, ver uma pessoa que a gente gosta recaindo ao mesmo tempo, precisamos ser fortes e racionais. Sentimentos como raiva, nojo, desgosto e outros podem aparecer. Mas você tem que racionalizar isso!
A lógica da recaída de um dependente químico que usa a substância de escolha é:
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penso;
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sinto;
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tenho atitudes;
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tenho resultados.
É isso, basicamente é assim que acontece. A recaída é uma atitude, usar a droga foi uma escolha de um porquê. A pessoa pensou e sentiu algo antes, e a saída dela foi recair por qual motivo? Isso pode ser perigoso, tanto para o dependente quanto para a família.
Por que recair é perigoso?
Recair é perigoso justamente porque nem sempre, já de imediato a pessoa volta a procurar a recuperação. Às vezes, a recaída leva um tempo. E esse tempo pode variar de dias, até anos.
Além de deixar sequelas irreversíveis, seja na saúde da pessoa quanto na convivência familiar. Saiba o quão perigoso é a recaída
Perigos da recaída
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ter uma overdose;
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voltar a usar fortemente;
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sair de casa por conta do uso crônico;
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desestabilizar o lar por conta do processo de recaída;
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usar muito e cometer insanidades;
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demorar muito para procurar ajuda novamente;
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trocar para uma substância mais forte.
Afinal de contas: recair faz ou não parte da recuperação?
Para alguns especialistas , para outros não! O fato é que com o tempo, vamos nos tornando mais cientes de como é a doença da dependência química. Mas não é recaindo que se aprende.
Muitos dependentes químicos gostam de salientar que a recaída faz parte da recuperação, mas será mesmo? Será que ela talvez não faça parte da recuperação? Será que se a pessoa recaiu é porque tem algo na recuperação dela que deu errado nas etapas de pensar e sentir?
Aspectos negativos da recaída
Existem diversos aspectos negativos da recaída, e eles se aplicam ao dependente e a família como por exemplo
Família
A família coloca muita fé na recuperação. “Ah, meu filho foi pra clínica, uma belezinha! Vai sair curado”, não isso não acontece porque existe um fator primordial, já que nós somos humanos!
Existem pessoas que realmente conseguem na primeira passada em uma clínica, se tratar, se cuidar e ser uma pessoa melhor para si e para a família. Mas alguns precisam várias vezes passar situações como estas para aprenderem a lidar com a dependência química.
Então, para os familiares, fica a dica do Grupo Braços Abertos: não ponha tanta fé, e não construa um castelo achando que a pessoa vai se curar da dependência química por medicamento, religião ou clínica. Ajude, incite o tratamento mas não construiu esse castelo de expectativas.
Dependente químico
O dependente químico é o que mais sofre. Porque quando ele recai, o sentimento de incapacidade depois que passa o efeito da droga vem! E é neste processo que tudo começa a dar errado.
Ele pode entrar em um looping de uso e demorar para sair. O que pode o prejudicar em diversas esferas de sua vida. Por isso é importante entender como ajudar um dependente químico que recaiu.
Como sair da recaída?
Primeiramente, este artigo será direcionado separadamente. Uma parte para o dependente químico que está lendo e outra para a família. Só assim, ambos podem entender e se ajudar:
Dependente químico
Para você que é dependente químico, agora tá na hora de baixar a cabeça e entender que o que aconteceu, já passou. Ficar com vergonha de pedir ajuda, quando há iminência de usar novamente, é perigoso e vai fazer com que você tenha perdas maiores.
Então: PEÇA AJUDA IMEDIATAMENTE E NÃO TENHA VERGONHA DISSO!
Familiares
Ficar julgando também não é legal. É triste ver alguém em uma situação difícil como esta. Como dissemos, é comum que as famílias se sintam enojadas, com raiva e sem saber como proceder. Mas há uma forma simples: incite novamente o tratamento.
Como incitar tratamento para recaída de dependente químico:
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procure um profissional da saúde;
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procure um psicólogo;
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em casos de menor de idade, procure um assistente social e um médico;
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reveja o quadro e as medicações;
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faça um tratamento em conjunto com um analista;
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seja mais incisivo na recuperação;
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Em casos extremos, procure uma clínica.
Grupo Braços Abertos: tratamento para dependência química e alcoolismo
O Grupo Braços Abertos – Reabilitação Humana, é especializado no tratamento de dependentes químicos e alcoólatras.
Possuímos mais de 10 anos de experiência no segmento de recuperação humana.
Temos resultados comprovados com milhares de pacientes recuperados em todos os sentidos, sendo referência no combate e reabilitação da dependência química e alcoolismo.
Com uma organização especializada no direcionamento e auxílio para internações e tratamentos, auxiliamos familiares e pacientes.
Estamos presentes em várias cidades do Brasil, atendendo ao público masculino, feminino, idosos e adolescentes, com base no direcionamento em mudanças comportamentais, emocionais, espirituais e físicas.



