Toda pessoa tem uma lógica no raciocínio que faz com que a percepção do mundo, o sentir e o agir necessitam de coerência, entretanto como funciona a mente de um dependente químico ao ponto de suas atitudes serem irracionais e insalubres para sua saúde física e mental?
Entender a dinâmica do pensamento da mente de um usuário de drogas é importante justamente para compreender os mecanismos mentais que as drogas alteram e consequentemente como proceder no recurso terapêutico. Assim, o Grupo Braços Abertos demonstra para nossos leitores como proceder no diálogo e incitação ao tratamento do paciente adicto.
Usuários de drogas são pessoas que fazem uma permuta simples, trocam sonhos e a vida em prol da próxima dose da substância escolhida. Assim, perder o emprego, dinheiro, amores, lazer para droga é algo normal e sem importância alguma, mas por que fazer isso?
A dependência química é um transtorno mental, que influencia totalmente na parte psíquica do indivíduo. Assim, seus comportamentos são moldados pelo uso das substâncias psicoativas com o intuito de continuar a manutenção do vício através de doses subsequentes.
Atitudes irracionais, medos e inseguranças que antes das drogas não eram comuns agora se tornam rotinas. A ansiedade pela falta da substância leva pessoas a terem um comportamento incoerente, irracional e inconsequente. Ao passo que, quando fazem o uso, se tornam vulneráveis e apresentam agressividade.
Como as drogas alteram a química cerebral e atuam, em sua grande maioria, no sistema de recompensa do cérebro, o paciente usuário de drogas reprograma o cérebro, ou seja, a mente de um dependente químico está programada para usar novamente.
Sendo assim, há um pico de prazer no uso da substância e depois uma baixa brusca, já que o estímulo foi externo e o organismo está a eliminando gradativamente. Após determinado período, a falta da substância começa a influenciar no comportamento. Irritabilidade, agressividade e ansiedade começam a aparecer lentamente e a pessoa fica agitada, irredutível e desestabilizada.
Primeiramente, como funciona a mente de um dependente químico no período de abstinência é algo a se salientar. Quando não há a substância de imediato o paciente começa a ter picos de ansiedade, de irritabilidade, de sofrimento psíquico e físico. Assim, há uma necessidade que se busque a substância para sanar esses processos.
Alguns usuários de drogas não conseguem se conter, o mal estar é tão grande que o dependente faz do convívio familiar um inferno e ao mesmo tempo a pressão da falta da substância pode fazer com que muitos consigam recursos a qualquer custo para sair comprar a próxima dose.
Durante o uso da substância o cérebro está à espreita de sentir o que tanto deseja, prazer. Assim, o pico de ansiedade é sanado através do primeiro gole, “tiro”, ou tragada. Para os usuários de drogas depressoras como o álcool por exemplo, o indivíduo se sente relaxado, tranquilo e aos poucos vai bebendo cada vez mais.
Já os que preferem as substâncias estimulantes como anfetaminas, cocaína e crack, o pico de ansiedade se transforma em adrenalina, prazer momentâneo e posteriormente agitação. Assim as energias vão à mil e a sensação de prazer e poder é o que prevalece, mesmo o tornando vulnerável em diversos aspectos.
Com o organismo eliminando a droga, o efeito da sensação passa e agora o usuário irá colher os frutos. Para os que fazem uso de drogas depressoras, provavelmente pensamentos desconexos com a realidade e de autoritarismo podem predominar.
Ao sair do organismo, as drogas estimulantes causam a tão famosa bad trip. Que é justamente quando o dependente começa a ter pensamentos de incapacidade, de inutilidade, pensamentos depressivos, de escravidão com o vício e de arrependimento. O que estimula novamente a processos de ansiedade, irritabilidade e incoerência.
Os comportamentos de um dependente químico e suas atitudes, podem variar dependendo do estado. Em como funciona a mente de um dependente químico está atrelada a questão de quanta droga é ingerida e durante quanto tempo.
As drogas estimulantes normalmente são poderosas e tem alto teor de dependência, assim os usuários têm comportamentos insalubres para consigo mesmo. Só pensam na próxima dose e podem, através de atitudes irracionais se meterem em: brigas, rachas de carro, sexo sem proteção, se prostituir, comerter atos de perversidade para com os outreos.
As drogas depressoras como o álcool por exemplo, pode desinibir o usuário e fazer com que o mesmo se torne corajoso para xingar, agredir alguém, praticar rachas com o carro, brigar, bater na esposa e ao mesmo tempo usar outras substâncias por conta da desinibição. Além do mais, é comprovado que boa parte das mortes no trânsito contam com motoristas que fizeram o uso da bebida.
A maconha, o ecstasy e o LSD são consideradas drogas perturbadoras pois perturbam todos os sentidos. É comum ouvir cores, ver sons e ao mesmo tempo cometer atos que podem implicar na segurança da pessoa. Como é o caso da morte de MC Kevin, que estava sob efeito de MDMA.
Não importa que tipo de droga a pessoa é viciada, como funciona a mente de um dependente químico é algo que o Grupo Braços Abertos está disposto a reabilitar em todos os sentidos, sejam de corpo e mente. Com unidades credenciadas para o tratamento da drogadição e alcoolismo, encaminhar o paciente adicto é uma forma de promover saúde.
Promovemos tratamento de ponta e com o recurso terapêutico correto, seja medicamentoso ou por terapias cognitivo comportamental e terapia ocupacional, lentamente o indivíduo começa a tomar ciência do quanto as drogas fazem mal para sua mente e corpo. Promova saúde, entre em contato com um de nossos agentes e se surpreenda!
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