Você sabe a diferença entre vício e dependência? Ou acha que tudo é a mesma coisa? É, realmente muitas pessoas acham que é tudo a mesma coisa mas, não é!
Existem vícios, hábitos e dependências que podem travar a vida de alguém e fazer mal. Mas como tratá-los? Como ajudar alguém se você não entende o que difere um do outro?
Por isso, continue a leitura nessa matéria você vai descobrir a diferença entre o vício e dependência, quais os malefícios da dependência, os tipos de dependência, como diagnosticar, como tratar com remédios e como tratar quando a pessoa não se considera adicto.
Boa leitura!
O vício é um comportamento ruim ou não que não causa submissão da pessoa, já a dependência é uma condição em que o organismo precisa de uma substância causando um comportamento compulsivo.
Uma pessoa pode ser viciada sem ser dependente, ou vice-versa, ou ambos. Já na dependência a pessoa precisa da substância para viver, sendo parcial ou totalmente submissa.
Vício é quando alguém sente uma necessidade compulsiva de consumir uma substância ou realizar uma atividade, mesmo sabendo que isso pode causar danos.
Dependência é quando alguém desenvolve uma tolerância a uma substância ou atividade, e precisa de doses cada vez maiores para obter o mesmo efeito, ou sofre de abstinência se parar de consumir. O que gera ainda mais danos psíquicos.
Ambos podem afetar a capacidade de tomar decisões racionais, prejudicar os relacionamentos e interferir na vida pessoal e profissional. Contudo, entre vício e dependência, esta é muito pior.
A dependência é um problema que afeta muitas pessoas, seja de substâncias, tecnologias ou emoções.
Por isso, ela pode trazer diversos malefícios para a saúde física e mental, como ansiedade, depressão, isolamento social, baixa autoestima e perda de produtividade.
Assim, é importante buscar ajuda profissional para superar esse transtorno e recuperar a qualidade de vida.
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Outro aspecto interessante é que entre vício e dependência há uma categorização entre os grupos de dependência, o que não ocorre no vício.
Assim, cada tipo de dependência tem o seu diagnóstico e tratamento distintos. Confira as dependências mais comuns a seguir:
É uma condição em que uma pessoa sente uma necessidade compulsiva de consumir uma substância que altera o seu estado mental ou físico.
Essa substância pode ser álcool, drogas ilícitas, medicamentos ou outras.
A dependência química afeta a saúde, o bem-estar e o funcionamento social da pessoa, e pode causar sérios problemas para si mesma e para os outros.
É uma doença crônica que se caracteriza pelo consumo excessivo e regular de bebidas alcoólicas, apesar dos problemas que isso causa na saúde, na família, no trabalho e na sociedade.
A pessoa dependente do álcool tem dificuldade em controlar o seu uso, sente uma vontade muito forte de beber, desenvolve tolerância ao álcool e sofre sintomas de abstinência quando para de beber.
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Dependência emocional é um estado em que uma pessoa se sente incapaz de viver sem outra, seja um parceiro, um amigo, um familiar ou até mesmo um animal de estimação.
A pessoa dependente tem medo de perder o outro, de ficar sozinha, de ser rejeitada ou abandonada.
Ela coloca o outro acima de si mesma, de seus interesses, de suas necessidades e de sua autoestima.
Dependência emocional pode causar sofrimento, ansiedade, insegurança, ciúme e baixa autoconfiança.
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Dependência tecnológica ou vício em tecnologia é a condição de não conseguir viver sem o uso excessivo de dispositivos eletrônicos, como celulares, computadores, redes sociais, jogos, etc.
Essa dependência pode afetar negativamente a saúde física e mental, o desempenho escolar ou profissional, e as relações sociais e familiares das pessoas que sofrem com ela.
Tratar do vício e dependência é um processo complexo e desafiador que envolve diversas etapas e profissionais. O objetivo é ajudar o dependente a se livrar do vício e a recuperar sua saúde física, mental e social.
Por isso, conheça algumas das etapas de recuperação:
Normalmente é a primeira fase de todos os tipos de tratamento, na qual o dependente passa por um período de abstinência supervisionado por médicos e enfermeiros.
É aqui que podem ser usados medicamentos para aliviar os sintomas da síndrome de abstinência, como ansiedade, insônia, tremores e náuseas .
Logo em seguida é solicitado que o paciente faça um acompanhamento psicológico para ajudar o dependente a entender as causas e as consequências do seu vício, a desenvolver habilidades de enfrentamento e a prevenir recaídas.
A psicoterapia pode ser individual ou em grupo, envolvendo familiares e outros dependentes.
Além do mais, existem outras atividades que auxiliam na recuperação do dependente, como exercícios físicos, meditação, arteterapia, musicoterapia e outras.
Essas terapias contribuem para melhorar o bem-estar, a autoestima e a qualidade de vida do paciente.
É a última fase para o tratamento, a reinserção social. É nesta fase na qual o dependente retoma suas atividades cotidianas, como trabalho, estudo e lazer.
Nessa fase, é importante contar com o apoio da família, dos amigos e de grupos de ajuda mútua, como os Narcóticos Anônimos (NA) ou os Alcoólicos Anônimos (AA).
Existem vários tipos de medicamentos que podem ser usados para tratar o vício e dependência em diferentes drogas, mas eles devem ser sempre prescritos e acompanhados por um médico, por exemplo:
Esses medicamentos podem ter efeitos colaterais e contraindicações, por isso é importante não se automedicar e seguir as orientações médicas.
Além disso, os medicamentos não são suficientes para curar a dependência química, é preciso também fazer terapia e contar com o apoio da família e dos amigos.
O melhor a se fazer quando alguém apresenta sinais crônicos de vício e dependência, é procurar ajuda médica imediatamente, especialmente um psiquiatra.
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Saber a diferença entre vício e dependência é importante para poder ajudar. Por isso, a dependência química é uma doença grave que afeta a saúde física e mental do indivíduo, e que vai muito além do vício;
Muitas vezes, o dependente não reconhece que precisa de ajuda e se recusa a buscar tratamento. Nesses casos, a internação involuntária pode ser uma alternativa para salvar sua vida.
A internação involuntária é aquela realizada sem o consentimento do dependente, mas com a autorização de um familiar ou responsável legal.
Ela só é indicada quando o dependente oferece riscos a si mesmo ou a outras pessoas, ou quando seu quadro clínico é muito grave e requer cuidados intensivos.
Para solicitar a internação involuntária, é preciso entrar em contato com uma clínica de recuperação especializada e confiável, que tenha uma equipe multidisciplinar e uma estrutura adequada para acolher o paciente.
A clínica irá avaliar o caso e providenciar o transporte do dependente até o local, com segurança e respeito.
Uma das clínicas de recuperação mais renomadas do país é o Grupo Braços Abertos, que atua há mais de 10 anos no tratamento de dependentes químicos e alcoólatras.
O Grupo Braços Abertos oferece um atendimento humanizado e personalizado, com profissionais qualificados e experientes. Além disso, conta com unidades em todo o Brasil, com ambientes confortáveis e terapêuticos.
Se você tem um familiar ou amigo que precisa de ajuda para superar a dependência química, não perca tempo e ligue agora para o Grupo Braços Abertos. O número de telefone é (11) 93744-7594. Você pode salvar uma vida!
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