Pesquisadores da Fiocruz no ano de 2015 entrevistaram em torno de 17 mil pessoas para saber a real situação do país quanto aos dependentes de drogas, os resultados foram surpreendentes, assim porque o Brasil vive uma epidemia de crack está vinculado a uma série de fatores.
Os dados sugerem que em torno de 1,4 milhão ou (0,9% da população pesquisada) de pessoas entre 12 e 65 anos fizeram o uso da substância durante pelo menos uma vez na vida. O diferencial entre homens e mulheres é de 1,4% para homens e 0,4% para mulheres.
Contudo o risco de morte por conta do crack é tão grande quanto o álcool. Pessoas que fazem o uso rotineiro da substância, podem vir a ter problemas crônicos de saúde mental, como por exemplo o desenvolvimento de transtornos. Problemas de pulmão, coração e sofrer da violência que permeia a dependência do crack.
Outra matéria publicada no R7 a respeito da epidemia de crack no país, em 2017, aponta que o Brasil é o maior consumidor de crack do planeta, com um percentual astronômico superior em comparação com o segundo colocado. Além do mais, somos o país que mais sofre por conta da violência do tráfico, algo extremamente ligado ao crack.
Os impactos do crack no organismo são um problema, contudo, quando a questão se torna social, o crack tem um papel importante, o de destruir. Quando um dependente de crack larga da família para viver nas ruas, ele deixa de ser um problema para seus familiares e passa a ser um problema social.
A cracolândia é um exemplo perfeito disso. São milhares vivendo e consumindo a substância o tempo todo. Roubando para sustentar o vício, se aliando ao tráfico para conseguir recursos, expalhando diversas doenças sexualmente transmissíveis por conta da prostituição que mantém o usuário com recursos.
As regiões de São Paulo que têm a maior venda de drogas a céu aberto do mundo, infelizmente é recordista de notícia ruim. De corpos a serem descartados por taxistas, violência diária, descarte de corpos em ruas e vielas, e outras atrocidades. Além do mais, mesmo quando a polícia faz o seu trabalho e em suas grandes operações, que chegam a ser noticiadas internacionalmente, a cracolândia continua lá, de pé a todo vapor até hoje.
Porém, com todas essas operações, como a cracolândia ainda funciona? Porque o Brasil ainda vive uma epidemia de crack? Como chegamos a esse ponto?
O crack chegou ao país em 1994 e rapidamente, em torno de dois anos, nasceu a cracolândia, mas a epidemia do crack não se restringe a SP, mas todas as cidades na atualidade sofrem com essa droga. Por conta dessas observações, foi criado o observatório do crack no país.
Antes de falarmos um pouco sobre este observatório, precisamos entender o porquê o crack é tão poderoso. Como ele leva uma pessoa para o buraco rapidamente, então só assim entenderemos o porque o Brasil vive uma epidemia de crack.
O Almanaque das Drogas de Tarso Araújo, página 296, explica que o crack é primo da cocaína. A pasta base em mistura com água e soda cáustica é fervida. Posteriormente forma-se uma camada de água e outra com COC°. Ao esfriar a mistura a cocaína líquida se solidifica, assim é repartida em pequenas pedrinhas, o crack.
Contudo, como a droga é fumada, há uma potencialização na sensação de prazer, algo em torno de 1000X mais em comparação com a sensação da coca. Nisso o indivíduo se prende a sensação e começa a perder o prazer na vida, já que a droga é muito mais prazerosa. Ao instalar a dependência, um usuário de crack começa a viver em prol a manutenção do uso, perdendo a vida para as drogas.
Contudo, como o Brasil é país rota do tráfico de cocaína, e esta por sua vez é a base da produção do crack, espalhar diversas refinarias de drogas pelo país era uma meta do tráfico, assim a droga se torna barata e ainda dá oportunidade para que os traficantes atendam a demanda. Através disso, temos o porque o Brasil vive a epidemia do crack.
Com o observatório crack, podemos avaliar como está a situação de diversos municípios Brasileiros. Porém, em uma matéria publicada pelo G1 Ciência e Saúde, as regiões do Brasil que têm o maior consumo da droga são: Nordeste (40%), seguida pelo Sudeste (36%) e o Centro Oeste (22%).
Com a pessoa viciada na sensação de prazer intenso que a substância possui, a recuperação de um dependente de crack é difícil, mas possível. Compreender que o crack é perigoso e que ao mesmo tempo é destruidor, familiares que possuem um usuário em casa, devem interná-lo rapidamente. Quanto antes for realizado o procedimento de internação, mais chances o dependente químico tem de se afastar da substância.
O que muitos não sabem, é que, deixar para depois essa recuperação pode custar a vida de um usuário imerso em problemas que permeiam o tráfico, como dívida para traficantes. Além do mais, é comum que dependentes do crack roubem para manter o uso.
Evitar esses problemas maiores através da internação além de um ato de coragem, também é de amor. Assim, facilite o processo, entre em contato com o Grupo Braços Abertos ou Ache Aqui Clínicas para escolher a melhor instituição para o seu ente querido.
Trabalhamos com um processo especial de internação para dependentes de cocaína e crack. A remoção involuntária do paciente é um investimento na saúde física e mental do usuário. Entender que realizar esse procedimento pode ser doloroso inicialmente para a família, mas que ao mesmo tempo é recompensador para o usuário, é importante.
Agora que você já sabe o porque o Brasil vive uma epidemia de crack, cuide de quem você ama, entre em contato pelo telefone (11) 93744-7595 e fale com um de nossos agentes. Podemos localizar a clínica mais próxima a sua cidade para você acompanhar a recuperação do seu familiar institucionalizado.
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