Um dos fenômenos mundiais no Futebol, jogando até mesmo em times famosos europeus, Walter Casagrande dá uma entrevista polêmica no programa da Cátia Fonseca, desmentindo mentiras e ainda cita “Neymar era mimado mesmo e ainda é até hoje”. Uma figura ilustre, com uma história de vida incrível de superação, Casão falou sobre diversos assuntos, incluindo o tema da dependência química em sua vida, confira nesta matéria do Grupo Braços Abertos.
Quem é Casagrande?
Walter Casagrande, mais conhecido como Casão foi um jogador de futebol de diversos clubes onde consolidou sua carreira nos anos 80 e trabalhou como comentarista de futebol na TV Globo por mais de 25 anos. Jogou em diversos times brasileiros como Corinthians, Caldense e São Paulo além de fazer parte do futebol europeu nos times do Porto, Ascoli e Torino. Antes de se aposentar definitivamente, passou pelo Paulista de Jundiaí em 1995 antes de encerrar sua carreira no São Francisco em 1996.
Problemas com drogas
Em participação no programa “Converse com outras ideias” da GloboNews, Casão afirmou que demorou para assumir o vício e que chegou a deixar de pagar uma clínica que estava internado para ser expulso do tratamento. “A dependência química é uma coisa muito louca, não é perceptível para o cara que está usando. Eu me olhava no espelho e me via normal. Para mim não estava acontecendo nada. Quando eu fui internado, comecei a fazer o tratamento, fiquei quatro meses relutando”, começou ele em entrevista.
Ele cita que quando estava no auge da dependência química em uma das internações, ele pensou que se parasse de pagar a unidade poderia sair. Mas o psicólogo o indagou “você acha que vale a pena você voltar para a vida que te trouxe aqui ou você acha que merece dar uma chance para o tratamento”, isso o marcou para sempre em sua vida.
Entrevista com Cátia Fonseca na Band
O Comentarista mais aclamado do Brasil esteve nos estúdios da Band na última terça-feira (19) para participar do programa Melhor da Tarde com Cátia Fonseca sontando o verbo durante a entrevista. Gerando muitas polêmicas. Falou da sua vida pessoal e carreira, além dos planos para o futuro.
Comentário sobre Neymar
Ao longo do programa ele também relembrou da entrevista que teve em 2017, período em que chamou o Neymar de mimado. Casão ainda citou que aquele comentário não tinha como intenção ofender ninguém, mas para muitos parecia como se o mundo tivesse acabado. Acho que as pessoas não sabem o que significa mimado. “Mimado é quem não consegue crescer, não faz nada sozinho, não se impõe, não se coloca. (…) ele era mimado mesmo e é até hoje” cita Walter à Cátia.
Além do mais, para Casagrande sobre postura do jogador na última copa do mundo em 2018 não foi adequada. “De lá para cá só foi piorando. Acredito que Neymar possa chegar à copa de 2022 e desequilibrar a favor do Brasil, mas eu não avalio o que desejo, e sim o que estou vendo neste momento. Não vejo a Seleção pronta. Neymar está se mexendo, chegando uma hora e meia antes do treino e treinando forte, espero que continue assim até a Copa do Mundo. Se ele continuar focado terá condições de decidir o mundial.”
Vida amorosa e relacionamento expostos
Se para algumas pessoas famosas a vida pessoal não é exposta em entrevistas, para Casão é ao contrário. Ele soltou, sem papas na língua, sobre seu término de relacionamento com a Baby do Brasil por conta da falta de sexo. “ Não foi esse o motivo. A minha relação com a Baby foi maravilhosa. Eu me apaixonei pela pessoa que ela é. Se fazia sexo ou não, isso era uma condição dela e eu aceitei. Eu gosto de sexo, óbvio, mas não é a coisa mais importante que eu vejo em uma mulher. Olho a índole, a inteligência, a conversa, a gentileza, o carinho, a sensibilidade, e ela me ajudou muito durante as Olimpíadas. A Baby tinha uma preocupação muito grande comigo” afirmou à Cátia.
Ele disse que a rotina dos dois era bem diferente e que gostava de dormir cedo por conta de cumprir sua rotina. Quando era dependente químico, não tinha rotina, não tinha regras, usava droga e acordava tarde. “Eu cortei esse padrão de comportamento”, disse ele. E já que as coisas não estavam se encaixando, terminou de boa o relacionamento.
Dependência química durante 37 anos
Com 57 anos, Walter disse que teve 4 overdoses, sendo a primeira delas com 42 anos. Sofrendo vários surtos psicóticos além das diversas recaídas entre as três internações em unidades de tratamento intensivo. Segundo ele, o uso de entorpecentes começou por uma filosofia de vida.
“A partir de 2003, fui ladeira abaixo usando droga injetável. Falo muito isso nas minhas palestras: a droga não é ruim, se fosse, ninguém se viciava. Ela é mentirosa. Te oferece algumas coisas no início, que te deixam deslumbrado, e depois te domina. O dependente vira um escravo. Muitas vezes, as drogas entram na vida da pessoa para ela lidar com alguma situação que não consegue”, finaliza ele.
Grupo Braços Abertos é a solução no tratamento da dependência química
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