Existe uma disparidade grande entre gênero quando a questão é dependencia química e alcóolica, ainda há muito mais homens que são adictos a alcool e dependentes químicos ao invés de pessoas do sexo feminino, porém como mulheres podem pedir ajuda para tratar a dependencia química de seus maridos?
Sem escolha de cor, raça, gênero, etnia, orientação sexual, altura, comorbidade, classe social e outros; a dependência química é uma doença que pode ser desenvolvida devido a um conjunto de fatores que permitem ou facilitam a sua evolução. Sendo assim, é interessante salientar que pessoas do gênero masculino, são consideravelmente e notoriamente um percentual majoritário quando o assunto é dependência alcoólica e química.
E como sempre citamos em nossos artigos, vale ressaltar que toda pessoa que é alvo da doença, posterga também indiretamente para o contexto familiar a problemática do abuso químico, gerando pânico, depressão, medo, codependência, incerteza e insegurança familiar.
Por isso, que como é mais comum que o público masculino seja afetado pela drogadição, trazer para o lar os problemas que envolvem esse contexto, pode gerar desestabilização emocional e traumas graves, porém existe uma luz no final do túnel e o Grupo Braços Abertos vai te ajudar neste quesito em como mulheres podem pedir ajuda para tratar a dependência química de seus maridos?
Não carregue o fardo sozinha pois esse peso não pode ser apenas seu
Chegar em casa bêbado ou drogado e trazer discórdia e até desarranjo familiar é complicado, faz com que sensação de conforto e estabilidade se torne cada dia um peso e ao mesmo tempo em medo e insegurança, por isso falar com alguém e dialogar com a pessoa certa é importante para que a mulher não carregue o fardo sozinha pois esse peso não pode ser apenas seu.
Além do mais conversar com alguém da área da saúde, como por exemplo nos CAPS é um bom exemplo em como mulheres podem pedir ajuda para tratar a dependência química de seus maridos. Isso já é o pontapé inicial, pedir esse tipo de aconselhamento, mas como nem tudo são flores, a parte mais difícil vem a seguir.
Em grande parte do processo que envolve o tratamento de pessoas que são dependentes químicas, nem sempre há uma adesão imediata ao tratamento. Existem indivíduos, que mesmo frequentemente chegando em casa alcoolizados, não acreditam que necessitam de tratamento.
Sendo assim, é importante salientar que tem que ter muita coragem para conversar sobre o assunto e ser firme no posicionamento e na incisão sobre o mesmo, em algumas vezes é necessário levar a pessoa até as unidades dos Centro de Atenção Psicossocial como forma de incentivar o processo de aderência ao mesmo.
Muitas pessoas que tentam fazer o procedimento de “segurar as pontas” sozinhas se dão muito mal. Justamente porque se tornam codependentes e adoecem concomitantemente com o dependente químico e alcoólatra. O que ressalta ainda mais a questão que a mulher não carregue o fardo sozinha pois esse peso não pode ser apenas seu.
Grupos de apoio para os dois lados são boas alternativas
Quando se vive em contato com um dependente químico, é necessário entender que a casa fica meio tensa. O famoso “climão” com frequência vai acontecendo e intrigas, desapontamentos devido aos abusos verbais e físicos, surgem. Todavia devido às drogas e álcool. Entretanto os grupos de apoio para os dois lados são boas alternativas
Mesmo que se procure ajuda médica com o intuito de que a mulher não carregue o fardo sozinha pois esse peso não pode ser apenas seu, às vezes a doença já evoluiu tanto em ambos que uma relação de codependência já foi instalada e a mulher já é codependente do marido.
Então buscar grupos de apoio como Amor Exigente para a mulher e Narcóticos Anônimos e Alcoólicos Anônimos para os homens são boas alternativas. Conjuntamente os grupos visam tratar da parte da convivência e da doença, além do mais colocar para fora os problemas para quem não os vai julgar mas que ao mesmo tempo sofrem dos mesmos é interessante para se ter outra perspectiva da situação.
Tratamento medicamentoso eficaz para abstinência
Além do mais, ao procurarem os CAPS de maneira efetiva, as mulheres podem pedir ajuda para tratar a dependência química de seus maridos, passar por um médico psiquiatra é interessante no procedimento de auxílio no tratamento medicamentoso eficaz para abstinência, aumentando a adesão na recuperação.
Sendo assim, é mais fácil fazer com que os níveis de ansiedade pela falta da substância tenham uma baixa em conjunto com o medicamento e desta forma é possível que o marido (paciente) consiga ter uma vida mais amena e normal sem a substância.
Ao recorrer ao aconselhamento, a mulher não carrega o fardo sozinha pois esse peso não pode ser apenas seu e fazendo o acompanhamento conjunto do parceiro nas unidades CAPS, mais o tratamento medicamentoso eficaz para abstinência, o resultado é sucesso.
Casos em que a internação é um recurso essencial
Como citamos anteriormente, nesta vida nem tudo são flores. Há casos em que a resposta para como mulheres podem pedir ajuda para tratar a dependência química de seus maridos se resume numa simples resposta, internação.
Nestas situações onde a droga ou a bebida já tomaram conta do psicológico e do ritmo circadiano da pessoa, vale ressaltar que são casos em que a internação é um recurso essencial. Não há tratamento medicamentoso que ajude apenas na abstinência se o indivíduo não consegue cessar o uso, então é necessário tomar uma atitude mais drástica.
Existem duas maneiras de se recorrer a esse tipo de procedimento, de maneira voluntária e involuntária, tudo depende do contexto e de muita conversa. Além do mais, é necessário que a esposa tenha apoio de pessoas importantes neste momento decisivo, já que é delicado e envolve diversos fatores.
No processo voluntariado, tudo bem, todos estão em comum acordo com o recurso de internação como método de recuperação da dependência química e alcoólica, entretanto para se recorrer ao procedimento involuntário o mais importante é se ter coragem para procurar um médico conjuntamente com o paciente e solicitar uma carta de internação. Posteriormente entre em contato com a gente do Grupo Braços Abertos que fazemos todo o resto.