Como o dependente químico é visto pela sociedade
As drogas são um fator preponderante para que as pessoas fiquem excluídas do contexto que se inserem, contudo, como o dependente químico é visto pela sociedade e porque ele é marginalizado pela mesma? Não só a dependência química exclui o indivíduo, porém as pessoas que são usuárias de drogas normalmente estão a um passo de se tornarem invisíveis perante a sociedade.
Nós sabemos que no Brasil, existe uma exclusão grande quando se trata de um fator preponderante, a renda. Quanto mais pobre ou miserável a pessoa está, mais ela se torna invisível perante os olhos da sociedade. É uma triste realidade, mas infelizmente, é real. Além do mais, as pessoas que fazem uso de drogas ao ponto de saírem de suas casas para as ruas, agravam ainda mais a sua situação por conta da falta de credibilidade.
Uma coisa é a pessoa perder tudo, e ir para a amargura da rua por conta da falta de oportunidades, outra coisa é ir para a rua por ter transformado a vida dentro de casa insustentável. Assim, o drama vivido pelos usuários de drogas é uma realidade difícil, porém mutável.
A sociedade vê com maus olhos as pessoas que são dependentes químicas, contudo o agravante pior é dos usuários em situação de rua e marginalizados. Já os que possuem algum tipo de posse, são considerados adictos ou doentes, mas ainda sim são vistos de modo penoso pela sociedade em que vivemos.
Com a mesma doença mas com oportunidades e rendas diferentes, os usuários de drogas marginalizados e em situação de rua são invisíveis perante os olhos da sociedade, enquanto aqueles que também são dependentes mas possuem um lar ou dinheiro, são apenas pessoas doentes.
Por que o dependente químico é marginalizado?
As drogas não são boas para a saúde física e mental, mas sabemos que cobram um alto preço da pessoa adicta, deste modo, porque o dependente químico é marginalizado pelos entorpecentes? O que faz com que uma pessoa que está na rua possa perder a chance de se tornar alguém digno de credibilidade?
Tudo começa aos poucos, lentamente. Não é de uma hora para outra que o dependente químico adquire esse status social. Normalmente as pessoas começam a usar pouco, e lentamente vão aumentando as doses e consequentemente a frequência no uso das substâncias. Deste modo, usuários de drogas se tornam efetivamente dependentes da substância, onde ficar sem a mesma é insustentável.
O que significa ser marginalizado?
Por definição no Dicionário: o indivíduo mais ou menos improdutivo, indigente, subempregado ou que como trabalhador, amparado pela legislação, não tem condições de manter família, vivendo à margem da sociedade, assim, é considerado marginalizado.
Viver à margem da sociedade é um exemplo clássico em que as pessoas que estão em situação lastimável se encontram. Com a COVID-19 e a crise nacional, milhões estão nas ruas, à mercê, à margem social. A realidade dura das ruas não foi uma escolha para essa parcela da população, contudo para os que usaram drogas ilícitas como a cocaína e crack, foi um resultado.
Por que as drogas levam uma pessoa a marginalização social?
Sem credibilidade, mentiroso, ardiloso, bandido, noiado, drogado e outros adjetivos negativos destacam como o dependente químico é visto pela sociedade. Além disso, o que leva uma pessoa a marginalização social por conta das drogas?
As drogas mais comuns que fazem com que as famílias enfrentem sérios problemas são: álcool, cocaína e o crack. Essas substâncias transformam o lar em um verdadeiro inferno, onde a convivência é insuportável. Assim, ou esses indivíduos saem de suas casas por conta própria para usar, ou literalmente são expulsos. Tudo por uma questão simples, a permuta da vida pela droga.
A realidade de como a sociedade enxerga um dependente químico
As pessoas que foram para a rua por conta das drogas, são mal vistas. Como já trocaram suas vidas pelo uso da substância, esses indivíduos passam pelo por cima de seu próprio caráter para continuar a usar as substâncias psicoativas. Como resultado é possível que usuários de drogas roubem, assaltem, se prostituam e se aliem ao tráfico, justamente para conseguir recursos para usar.
Assim, a sociedade que já convive há anos com essas pessoas, sabe muito bem como lidar com tudo isso, excluindo a pessoa, marginalizando-a. Deste modo, a realidade mais pura de como a sociedade enxerga o dependente químico é como uma pessoa sem credibilidade e incapaz de construir algo.
Mudando a visão de como a sociedade o enxerga através do esporte
Uma matéria do Globo Esporte serve de inspiração para pessoas que querem mudar a visão de como a sociedade as enxerga e tudo através do esporte. O esporte ou o foco em qualquer coisa que traga a pessoa para a realidade é uma maneira interessante de como dependente químico é visto pela sociedade de modo a transformar essa visão.
Diogo Rodrigues, morou em um bairro carente. Tinha acesso às drogas, e desde os 13 anos fazia o consumo de maconha e cocaína. Ao longo do tempo, se envolveu com crimes para sustentar o vício, morou nas ruas, até que conseguiu internação em uma clínica.
A partir daí, Digo tinha um amigo que o apresentou para o jiu-jitsu para o distanciar das drogas. Foi estranho no começo, mas cada vez mais o rapaz se envolveu com o esporte. Ao longo já estava frequentando aulas e se dando bem, então fez uma permuta. Trocou as drogas pela vida e pela paixão por jiu-jitsu.
Grupo Braços Abertos mudando desmarginalizando vidas
Cada um tem seu tempo, cada um enxerga a vida de uma maneira, mas o mais importante é se distanciar das drogas. O Grupo Braços Abertos tem ajudado centenas de famílias a transformarem a realidade dos usuários de drogas. Mudando e desmarginalizando as vidas que antes eram consideradas perdidas. Entre em contato com um de nossos agentes e peça ajuda, você se surpreenderá com os resultados.