Como agem as drogas depressoras?

Como agem as drogas depressoras

Como agem as drogas depressoras?

As drogas tem um poder de alterar todo um conjunto de processos do organismo, nesta jornada de conhecimento sobre as substâncias psicoativas é interessante saber como agem as drogas depressoras e o porque algumas delas podem levar a pessoa rapidamente a ter problemas de saúde irreversíveis.

Quando a pessoa bebe, cheira, e fuma , seu organismo absorve a substância e altera o comportamento da química cerebral, em especial no sistema de recompensa do cérebro. Assim, a pessoa que faz o uso de drogas estimulantes, depressoras ou perturbadoras, encontra na “vibe de cada droga” um prazer.

Porém, é interessante ressaltar que as substâncias depressoras, deprimem sistema nervoso central (SNC). Álcool, barbitúricos, ansiolíticos, sedativos, opióides, morfina, xaropes, inalantes e solventes são as substâncias comuns que tornam milhares de pessoas no Brasil dependentes químicos todos os anos.

Contudo, o maior problema que se enfrenta no país, é o álcool. Por ser lícito e ter uma cultura que envolve repetidamente e rotineiramente o consumo de bebida alcoólica, faz com que muitas pessoas que começam a beber, se tornem dependentes no longo prazo.

Churrascos, reuniões, festas de final de ano, aniversários, chá de bebe, chá revelação, casamentos, baladas, bares, restaurantes, reuniões em casa, e no geral, são regadas à bebida alcoólica. Alguns conseguem manter a postura, mas sempre há aquele que perde a mão e passa vexame, assim, lentamente se instala a dependência alcoólica.

O poder das drogas depressoras no SNC

Como agem as drogas depressoras está atrelado ao poder de atuação das mesmas no Sistema Nervoso Central (SNC). Assim elas diminuem a atividade do cérebro deixando-o desligado. Reduzindo a tensão emocional, atenção, concentração, memória e capacidade intelectual.

Além do mais, essas drogas têm alto poder de desinibição do indivíduo, fazendo com que tenha uma confiança maior, com isso induzem estado de sonolência, embriaguez e coma em casos severos de consumo. Com a literatura de Tarso Araújo, em Almanaque das Drogas, é possível conhecer um pouco mais das substâncias depressoras.

Álcool

Droga lícita, encontrada em qualquer lugar nos quatro cantos do país. Quanto maior o teor alcoólico da bebida, mais rapidamente sente-se a vibe com menos doses. Além disso, a sensação inicial do álcool está em relaxar-se, desinibir-se e falar bastante.

Com mais doses a fala fica enrolada e os pensamentos começam a ficar desconexos com perda de equilíbrio e perda de coordenação motora. Além disso, o sono começa a ficar cada vez mais evidente e algumas pessoas podem, exatamente neste ponto, tomar decisões irracionais. Como a mente fica confusa, o blackout da bebida acontece porque o cérebro não consegue registrar as informações alcoolizado.

Inalantes

O mais comum aqui no país é o Loló (clorofórmio + éter) e tem princípios sedativos poderosos. São divididos em quatro fases e na primeira causam euforia, tontura, distorções visuais e sonoras, além de náusea acompanhada de tosse. Na segunda etapa, a sedação cresce e a pessoa fica confusa, desinibida e com voz pastosa, mole. Além de visão embaçada, palidez, e dores fortes de cabeça.

Na terceira etapa, o loló faz com que o indivíduo perda os reflexos, a coordenação motora, e não consiga andar direito. Já na última fase, a pessoa apaga, a respiração fica tão lenta que ela pode morrer, além do corpo chegar ao ápice tendo convulsões.

Barbitúricos / Ansiolíticos

Calmantes, tranquilizantes, GHB e benzodiazepínicos são as drogas mais comuns no Brasil em termos de taxa de dependência. Causam uma sensação de relaxamento, acalmam e reduzem o quadro de ansiedade. Com altas doses podem causar tonturas, convulsões, vômitos, e parada cardiorespiratória.

Opióides

Ópio, morfina, heroína, fentanil, hidrocodona, hidromorfona e derivados, são consideradas drogas depressoras do SNC. Induzem a um relaxamento e sono prazeroso sem sensação de dor. Quanto mais potente é o opióide, maior será a sensação de relaxamento. Se for injetado ou fumado, no início causam sensação extrema de prazer, porévício das drogas depressorasm, logo em seguida, já relaxam a pessoa.

Em como agem as drogas depressoras, em especial os opióides, além de desligar o sistema nervoso, podem ocasionar estado de overdose e consequentemente morte. A heroína, uma droga comum fora do Brasil, é uma das maiores responsáveis por mortes de overdose de dependentes químicos.

Dados alarmantes sobre as drogas depressoras

Uma matéria apresentada pelo jornal El País, aponta que o álcool tem, no Brasil, uma taxa de dependência de 15%. Os inalantes oscilam entre 12% à 16% de taxa de dependência, porém a população brasileira considerada dependente de inalantes está em 0,2%.

Contudo, as maiores taxas de dependência estão associadas ao consumo de calmantes, ansiolíticos e benzodiazepínicos no país. Treze em casa 100 usuários de drogas são dependentes. Em torno de 1,2 milhão de indivíduos de 12 a 65 anos são viciados segundo matéria do R7 Notícias.

A potência do vício das drogas depressoras

Uma matéria da CNN aponta que a venda de antidepressivos cresce 17% durante a pandemia e que a potência de vício das drogas depressoras tem aumentado. Com as pessoas mais ansiosas e com menos perspectivas para a vida por conta da crise econômica e política, recorrer aos calmantes é uma forma de sanar tanta ansiedade. Foram vendidas em média 96.622.718 caixas de controladores de humor e antidepressivos, o que demonstra que num contexto geral, o brasileiro está mentalmente adoecido.

Grupo Braços Abertos tratando farmacodependência e adicção em drogas ilícitas

A dependência química engloba diversas questões, não apenas as drogas lícitas como álcool, remédios e cigarros. Ser dependente químico não apenas está associado a ir nas biqueiras e consumir de modo compulsivo a substância. A farmacodependência também é um tipo de vício, e infelizmente ele é sorrateiro, levando pessoas a terem um quadro crônico de vício em calmantes.

Assim, o Grupo Braços Abertos vem tratando a farmacodependência e a adicção de drogas ilícitas. Nossas unidades contam com os melhores profissionais para auxiliar o paciente a ter uma melhor desenvoltura no recurso terapêutico, entre em contato e surpreenda-se.

AUTOR: Renan Rugolo Ré

AUTOR: Renan Rugolo Ré

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