Quando o assunto é o tratamento para pessoas que são usuárias de drogas, nós do Grupo Braços Abertos somos pioneiros no quesito clínicas de recuperação para dependentes químicos. Sabemos que está aumentando gradativamente a quantidade de usuários de narcóticos justamente pela elevada procura por nossos serviços. As famílias recorrem às nossas instituições para buscar apoio prestado por nossos serviços, justamente por sentirem na pele, a dificuldade de conviver e tratar de entes que sofrem do transtorno do comportamento adictivo aliado ao consumo de narcóticos.
Entretanto esse artigo seguirá uma postura diferente dos demais, além de falarmos sobre a importância do tratamento da dependência química, vamos enfatizar neste documento, estatísticas do porque cada vez mais indivíduos (independentemente da faixa etária) recorrem às drogas como forma de apoio e fuga dos problemas que se circundam suas vidas. Já temos uma matéria informativa em nosso BLOG falando sobre o comportamento adictivo e o vício em narcóticos e, desta forma, não focaremos neste princípio. Postulado isso irá se observar nesta matéria os dados fornecidos pela W.H.O – World Health Organization ou (OMS – Organização Mundial da Saúde) e posteriormente o foco no Brasil. Sendo assim qual o contexto das drogas e das suas consequências para a saúde mental dos brasileiros e quanto é gasto para com o tratamento público de pessoas que sofrem desse transtorno mental. E por fim a necessidade de clínicas de recuperação para dependentes químicos.
O Vício em Álcool e Substâncias Ilícitas
É de comum saber que o consumo de álcool é algo comum em nossa sociedade moderna. Já estamos mais que acostumados, desde a época da idade média, a relacionar bebidas alcoólicas à festividades como como comemorações, happy hour, natal, reveillón, baladas e festas particulares. Somos incitados por propagandas de cerveja em diversas mídias, desde a TV, como nos comerciais repetitivos do Youtube e Instagram. O que chama a mais a atenção ainda para esse ano de 2020 relacionado ao quesito internet lives, onde diversos artistas considerados ícones e famosos do TikTok, Instagram e Youtube são patrocinados por diversas marcas de bebidas alcoólicas.
Juntamente com isso, a maioria das pessoas que experimentam drogas ilícitas afirmam não estarem na sua plenitude de consciência. Normalmente o ato consumir alguma substância ilícita como haxixe, maconha, cocaína, crack, “key” e “G, pela primeira vez, já vem regada à uma noitada de álcool. Em suma muitos dos adolescentes e jovens adultos afirmam que usaram ou experimentaram drogas pela primeira vez entre 16 à 25 anos de idade. Sendo assim, normalmente o álcool pode ser considerada uma substância de entrada ao consumo de narcóticos, já que inibe o medo e dá a falsa sensação de controle onde experimentar novas sensações é algo que não gera peso imediato na consciência.
Além do mais, existe uma reportagem publicada recentemente falando sobre o sexo químico, que é um tipo de relação sexual onde a pessoa usa alguma substancia que incita ainda mais a atividade sexual e potencializa os efeitos prazerosos da mesma. Infelizmente o chemsex está abrindo portas para que as taxas de doenças sexualmente transmissíveis como HIV e HPV aumntem ainda mais devido ao sexo sem proteção.
“Entre as drogas mais comuns, foram citadas a mefedrona, GHB/GBL (ou ecstasy líquido), cristal de metanfetamina, quetamina e cocaína. Todas são drogas psicoestimulantes”
(Fonte: Uol.com.br – Sexo Químico: que faz a pessoa só transar sob efeito de alcool e drogas – Por Nathália Geraldo – Site: <https://www.uol.com.br/universa/noticias/redacao/2019/08/28/risco-duplo-por-tras-de-sexo-quimico.htm>)
Estatísticas Alarmantes
Infelizmente o consumo de drogas vem aumentando significativamente no globo. Ano a ano a OMS divulga as estatísticas do consumo de narcóticos ao redor do globo. E apesar das leis que proíbem o consumo e outras medidas drásticas adotadas há uma década por países como Estados Unidos, Reino Unido, França e Canadá, o consumo de substâncias ilícitas têm caído consideravelmente. Todavia esse declínio cessou no ano de 2020.
Conforme uma publicação da revista Veja, o consumo de álcool e substâncias ilícitas no ano de 2020 explodiu. Devido a nova epidemia do coronavírus e consequentemente as medidas de isolamento social praticadas, fizeram com que a prática do consumo de narcóticos e abuso do álcool se tornassem a rotina de muitos brasileiros. Além, do mais o fechamento das fronteiras e a altíssima demanda por tal substanciais fez com que a pureza das mesmas diminuísse.
“Outro problema que pode ocorrer com a escassez de uma determinada substância, é que a pureza desta droga deve cair e a ela devem ser adicionados outros materiais que podem comprometer ainda mais a saúde e a vida de seus usuários.
Além disso, pode haver uma alteração dos métodos de consumo de drogas, passando o dependente a utilizar, por exemplo, drogas injetáveis ou mesmo a fazer combinações letais de substâncias com a possibilidade, inclusive, de overdoses.” (Fonte: ISSUP.net – Com a Pandemia, o que mudou no uso de drogas? ; Submitted by ISSUP Brasil on sex, 17/04/2020 – 15:48 ; <https://www.issup.net/pt-br/knowledge-share/news/2020-04/com-pandemia-que-mudou-no-uso-drogas>)
Clínicas de Recuperação para Dependentes Químicos
Por fim, apesar das drogas também serem consideradas epidemias, porque ao longo do processo de consumo as mesmas acarretam danos à saúde física e mental, existe uma luz no fim do túnel. As instituições de recuperação estão disponíveis para realizar o tratamento e o resgate da pessoa antes do processo de dependência da substância. É um trabalho árduo e contínuo, pois justamente não acontece do dia para noite e nem é milagroso.
Se livrar de uma dependência depois da mesma estabelecida é algo muito difícil e exige um empenho de 100% por parte do dependente químico. A aceitação da dependência é algo doloroso e, conforme o tipo de substância, a internação em clínicas de recuperação para dependentes químicos é vital para evitar a morte de muitos usuários por overdose. Sendo assim, nós do Grupo Braços Abertos estamos sempre na linha de frente ao combate ao consumo de narcóticos e conscientização dos perigos das drogas para os usuários.