A Família no Tratamento da Dependência Química
Um dos taboos que permeiam a sociedade moderna e que mesmo assim está sendo discutido dentro de casa é a questão das drogas, assim, a família no tratamento da dependência química tem um papel fundamental. Deste modo, esta matéria tem como principal objetivo auxiliar familiares de entes que sofrem com a adição em drogas a proporcionar tratamento adequado.
Com o acesso facilitado e com dinheiro como recurso na atualidade, consumir drogas, em especial no Brasil, é algo fácil. Recorrer às substâncias psicoativas é convencionalmente um ato de fuga para os enfrentamentos da vida cotidiana. Uns escolhem as drogas ilícitas, outros as lícitas. Alguns escolhem os medicamentos como forma de relaxar, mas ao longo desse processo, há pessoas que desenvolvem a dependência.
Outra questão que é perigosa mas que está associada aos usuários, é a morte por overdose de substâncias e o adoecimento da saúde mental dos mesmos. Assim muitos ficam suscetíveis a cometer atos contra a própria vida, como forma de desespero por conta da problemática que permeia as drogas.
Por isso, no mês de setembro se comemora uma campanha chamada de Setembro Amarelo, que é o mês de combate ao suícidio. Tal campanha é extremamente importante quando se trata da valorização da vida. Conforme uma artigo atualizado no Wikipedia, o Brasil está em 8° lugar no ranking mundial no suicídio. Além disso, outra matéria publicada no PEBMED, um dos maiores portais de medicina brasileiros, relatou que a taxa de suícidio aumentou em 7% nos últimos seis anos.
Por isso, conversar sobre drogas ou sobre problemas relacionados às mesmas é fundamental para o tratamento do usuário. A família no tratamento da dependência química tem um papel fundamental no processo de imergir o usuário no recurso terapêutico e propiciar recuperação efetiva.
O real papel dos familiares no tratamento de entes que são alcoólatras ou dependentes de drogas
Problema todo mundo tem em casa, e para solucioná-los nada melhor que uma boa conversa amigável sobre o assunto, o real papel dos familiares no tratamento de entes que são alcoólatras ou dependentes de drogas se faz prioritário quando há uma perda de controle do dependente para com a substância de escolha.
Alguns são alcoólatras, outros usuários de drogas, enquanto uns engordam demasiadamente, outros deixam de comer. Todas essas disfunções estão presentes em pessoas que sofrem de algum transtorno mental relacionado à compulsão e obsessão por algo. No caso das drogas, chega a ser perigoso e rápido o processo de adoecimento. Dependendo da droga de escolha, como o crack e cocaína, o dependente se afunda rapidamente.
Segundo o UNIAD (Unidade de Pesquisa de Álcool e Drogas), em um levantamento sobre a queda brusca da saúde mental do brasileiro em 2020, constatou-se que houve uma crescente busca por consumo de álcool e outras drogas como a cocaína e crack na pandemia do novo coronavírus.
Além do mais, segundo pesquisa, 28 milhões têm algum parente dependente químico no país, ou seja mais de 10% da população brasileira conhece um dependente químico dentro do âmbito familiar. Destes, o perfil do consumo é de poliusuários, quando a pessoa usa múltiplas drogas.
Por isso a família no tratamento da dependência química é crucial para começar a engatinhar o procedimento de recuperação. Conversar com o usuário, entender o que o motiva majoritariamente é importante. Contudo, o que muitos não sabem é que a maioria dos pacientes que estão em clínicas, justamente começam o tratamento por insistência de pessoas próximas da família.
O tratamento é feito de ambas as partes
Após uma conversa com o dependente químico e começo de recurso terapêutico, seja em clínicas ou não, o tratamento é feito por ambas as partes. Para o dependente é uma chance de mudar de atitudes e para a família uma chance de recomeço e de novas atitudes.
“Não adianta esperar resultados diferentes com as mesmas atitudes” – Assim, familiares de pessoas que são usuárias podem começar a entender que trabalhar os laços de confiança, carinho, afeto e amor são necessários para cuidar de quem realmente está doente. Ao mesmo tempo gerando responsabilidades para ambas as partes.
Em um estudo publicado por Sabrina Matos a respeito da participação da família no processo de tratamento do dependente químico, demonstra o real papel dos familiares no tratamento de entes que são alcoólatras ou dependentes de drogas.
Participar do convívio terapêutico para quem está institucionalizado demonstra valorização para com o dependente, e aumenta a afetividade entre os lados e ressalta a efetividade da participação familiar.
Um levantamento realizado no município de Araranguá – SC, cidade que não possui CAPS-AD (Centro de Atenção Psicossocial – Álcool e Drogas) demonstrou a efetividade nos serviços ambulatoriais de atendimento a esses pacientes. A unidade do Ambulatório de Dependência Química por uma equipe formada de psiquiatra, psicólogos e assistente social, realizam o mesmo serviço que o CAPS.
Atendendo integralmente os usuários e familiares, as conversas e a inserção da família em um projeto com o uso de tratamento medicamentoso e encaminhamento de dos pacientes para comunidades terapêuticas, clínicas e hospitais psiquiátricos, é um padrão dos profissionais de atendimento.
Assim a dependência química não pode ser escondida da família, pois caso seja, não há como ajudar o dependente. Por isso, entre em contato pelo nosso WhatsApp (11) 93744-7594 para podermos orientar como funciona o procedimento de internação em nossas unidades do Grupo Braços Abertos.
A palavra dos familiares no tratamento da dependência química
Quando se perde a mão e o controle no consumo de álcool e drogas, não há mais o que fazer. Ficar isolado é deixar a doença evoluir, por isso, se você está lendo esse artigo e é dependente de drogas, fale com sua família ou um amigo íntimo. A palavra dos familiares no tratamento da dependência química vai ser efetiva para a orientação no começo do tratamento.
A família no tratamento da dependência química é importante para a recuperação, então entre em contato com o time que mais recupera pacientes dependentes químicos do Brasil. Clique em nosso site Grupo Braços Abertos e escolha a instituição mais próxima e que atenda às suas necessidades. Lembre-se que internar é um gesto de carinho e amor.